quarta-feira, 23 de setembro de 2009

É fundo? Vou pular, hein


Quando conhecemos alguém e não sabemos o quanto fundo podemos ir. É o começo, essa aventura de desvendar o desconhecido, ir apalpando aos poucos. Introduzindo assuntos polêmicos e vendo a expressão de espanto ou de interesse em continuar falando sobre aborto, drogas, preferencias políticas ou até o cigarrinho de todo dia (discutir posições sexuais fica pra um momento de mais intimidade - se algum dia chgarmos lá).


O embasamento da opinião, o senso crítico, a predileção por chocolate ao invés de morango. Lindo!


E você fica ali esperando o próximo assunto surgir pra se deslumbrar de novo com o discurso defensor de uma opnião e vai se apaixonando apaixonando e... pronto! Chegou no fim! Encostei o pé no fundo, acabou, era isso. Foi isso.


Ele escuta Bruno e Marrone.




Beijo, tchau. Não me liga.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Chá de Panela From Hell


Pessoas se casam.

Ok. Aceitável.

Pessoas se casam e fazem uma festa pra gente (os convidados) se divertir ás custas deles.

Ok. Aceitável.

Pessoas se casam e querem que o mundo iteiro simplesmente pare pra bater palmas pra eles.

Não aceitável.


Acho super bonitinho uma cerimônia tranquila, marcando um acontecimento importante e com as pessoas queridas por perto.

Mas daí a fazer um circo?


Meu primo vai se casar. Achei ótimo! Ele é um fofo e merece ser feliz com a menina legalzinha que namora faz 4 anos. Legal! Apoiei, abracei, disse bobagens felizes.

Passados alguns 3 dias, me liga minha tia, daquelas muuuuuuito felizes e empolgadas, pra me pedir ajuda pra organizar o chá de panela "dos meninos".

"Ahhh, claro! Ajudo! Mas olha, eu acho isso meio cafoninha... Não rola de ser uma festinha mesmo? Sem as palhaçadas com a coitada da noiva, e principalmente, sem ser aquela reunião de mulheres chatas e barulhentas tentando adivinhar que aquilo é uma colher de pau fazendo gestos obcenos e venerando objetos fálicos?"


Minha opnião foi totalmente ignorada. E nesse próximo final de semana estarei eu ali vestida de odalisca recebendo os convidados num super chá de panela (from hell), com o tema "As mil e uma noites", com balões, mesa decorada, telão com fotos (juro!), lembrancinhas, fotos romanticas do casal sobre cada uma das mesas (é sério gente! o enfeite das mesas é a foto do casal numa cena de beijo), e uma lista de brincadeirinhas (ridículas, idiotas patéticas) pra fazer com a noiva.


Se não queria minha opinião, não pedisse. Certo? Porquê eu não fui simplesmente ignorada. O que aconteceu foi que pegaram tudo que eu disse e fizeram o oposto e ainda disseram q eu ajudei na organização e estão alugando uma fantasia para que eu fique na porta passando vergonha (not!).


Chá de panela from hell, eu NÃO vou! Eu não sobrevivi.

Se prguntarem por mim digam que fui pra China cavando.



terça-feira, 2 de junho de 2009

Fofoca internética


Às vezes me dá uma loucurinha instantânea.

Coloco nomes no Google.

Pessoas antigas, que já foram embora da minha vida há mais de 9 ou 10 anos. Umas boas, outras ruins.

Daí que é bom ver o que andam fazendo, no que se formaram, se já têm filhos, maridos, trabalhos publicados ou se são tão falidos quanto eu.

A maioria é falida. Uns falidos felizes, outros falidos frustrados.

O mais incrível é que continuam sendo exatamente os mesmos!

Li um blog hoje. De uma pessoa que foi má pra mim. Igualzinha como era, o mesmo “tom de voz”, as mesmas músicas.

E agora eu penso... culpa da maldita internet!! Que droga de Google. Que droga de blogs. O quê que tinha que ficar me mostrando esses defuntos fantasmagóricos? Eu hein? Coisa de fofoqueiro mesmo.

Estou irritadíssima. Comigo e com ele e mais ainda com a tal da internet.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sai encosto


Toca o telefone, olho pros lados, nenhuma movimentação. Estou sozinha... merda! Vou ter que atender mesmo, pode ser uma notícia boa.
É minha vó. Merda elevada ao infinito positivo (é muita merda junta)!

-Oi linda (num tom sarcástico, eu sinto que ela quer mesmo dizer: gorda, desempregada, atoa, encalhada)!
-Oi vó (num tom irônico querendo respoder: É você!).
- Está em casa numa hora dessas? Fazendo o quê?
- Nada. (Estou organizando a fila aqui na porta. A multidão veio ver a freak aqui, cobro 10 real). (Não vou gastar meu tempo explicando que estou procurando emprego, um outro curso de doutorado ou estudando pra merdinha de um concurso, porque né, sem condição!)
- Ah, liguei só pra dizer um oi mesmo.
- Ok, tchau!

Olha, já não basta a faculdade errada que fiz e estou pagando com o desemprego e a humilhação? Precisa de um encosto desses ainda pra colocar mais a outra metade de mundo nas minhas costas?

Bad karma!

PROcrasTINAção


Faço o maior esforço do mundo acordando ás 6 da manhã pra começar tudo o quanto antes possível. Aí escovo os dentes, mas daí resolvo tomar um banho – pra ficar mais disposta, afinal é madrugada ainda. Sento pra começar a escrever algo de bom, mas... e a fome? Preciso comer alguma coisa senão vou parar no meio do q estou fazendo pra ir comer! Lavar a louça, óbvio! Pra não ter que parar depois pra fazer tarefa tão boba que faço agora em 10 minutinhos.
Volto pra mesa mas percebo que meu computador está sujo! Nossa, que absurdo, melhor limpar antes de começar, senão perco a concentração depois. Putz! A mesa também está suja... ok, começamos (eu e minha consciência pesadíssima) a fazer uma breve limpeza no local de trabalho.
Deu sede! Melhor deixar um copo de água aqui por perto pra que eu não precise descer as escadas depois quando estiver super concentrada estudando, escrevendo ou seja lá o q eu fosse fazer, já até esqueci!
Ligo o computador, leio o horóscopo me aconselhando a ter calma e agir com cautela.
São 11 da manhã melhor começar o almoço, afinal, pra que começar uma coisa se vou ter que parar daqui 20 minutos?

Fico com ódio de mim. Morro de raiva no dia seguinte. Mas é todo dia tudo sempre igual, igual a musica do Chico Buarque “Todo dia ela faz tudo sempre igual...”. Tem aquela outra do Faustão também “O tempo passa, o tempo voa... blá blá blá...”. Olha, tem também aquele poema do Mário Quintana “A vida é o dever que nós trouxemos pra fazer em casa. Quando se vê já são seis horas...”.
Todo mundo já procrastinou uma vez na vida!
Mas amanhã o horóscopo vai ser diferente e tudo vai mudar! Ah vai!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Protesto sozinho




Eu sou contra esse "novo" Messenger, que baixei há algumas semanas. Tudo bem que tenho mania de excluir contatos da minha 'rede de amigos'. Mas a galera agora só entra feito a Mulher Maravilha, como invisível. E isso numa puta terça à tarde!

Quer saber? No final das contas é até bom...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pra quem não tem facebook tb

É perceptível que esse blog passou do politicamentecertoqueseacha pra qualquer coisa mais pessoal, e que tem até enquetezinha sem rumo? Mudamos para bem te atender!!!! Der... Nós sabemos que especulação tem limite. A gente só queria variar, depois de ganhar leitores com um bom começo.


Também caí no buraco do pessoal - não no seu. Agora tenho uma aflição pra compartilhar: você já sentiu que não tem face, que cada vez mais se acha parecida a Mula sem Cabeça? Que Gal cantou pra vc mostrar a sua cara e vc... nem tchum? Me sinto assim.
Não tenho foto pra usar no Messenger desde o ano passado. E talvez minha vida vai acabar. Não, mentira. É só a autoestima. Acho que sou a pessoa mais feia do universo - de Betty, a feia, haha.

Nos primeiros meses, usava fotos desfocadas pra não me mostrar. Depois me desenquadrei propositalmente. Já bastante infeliz e com mais algum tempo de agonia, me cortei em todas elas descaradamente (até onde isso for possível). Aí que fiquei a 'cara' da Babá dos Muppets. Recentemente tenho me identificado com rabiscos de desenhos. Mas, sei lá, galera também passou a usar de todos esses artifícios, em larga escala... Cansei de ser eu nas fotos e de também não ser. Não consigo nem inventar uma legalzinha. Desgostei de muito, embora sejam muitas coisas no comum ainda belas. O que que eu tenho, Dr.?
RenéMagrittice e um pouco de frescura.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Outono, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver!


Ok, será que dá pra parar com a p*&%$# da chuva logo? É incrível como no verão todas as minhas alergias ressurgem, todos os meus fios de cabelo arrepiam e aprendo todas as preces indígenas e coloco em prática tentando fazer a chuva parar. Franja então, preciso deixar crescendo a partir de julho, porque chega em novembro, adeus paz pro secador. Pés molhados são meu inferno astral, odeio odeio odeio! O sol. O sol é inferno astral particular, escaldante, fazendo sauna, pegando no topo da cabeça e fritando todo e qualquer tipo de pensamento.

Até gosto de uma praia, mas uma semaninha ta óóóóóótimo! Mais que isso só na Austrália, com um surfista australiano (claro) me ensinando a surfar.
Minhas roupas pretas e escuras preferidas ficam guardadas né, senão saio na rua e vão pensar que sou adepta do estilo gótico (não, não sou!). Afinal, todo mundo veste branco, tons pastéis e rasteirinhas agora, e alguém de vestido preto e botas seria mesmo a filha do Darth Vader (ou ele prórprio).

O verão não é pra mim, definitivamente. Já estamos no outono e meu humor começa a melhorar. Acho que isso deve ter alguma relação com o aniversário. Aquela hora em que a gente se veste com roupa nova e todos os olhares se voltavam pra pessoa mais especial do dia, o ANIVERSARIANTE! Presentes, música e amigos!

No meu caso, essa ocasião especial acontecia durante o outono! Eu estava de meia calça, vestido novo cabelos arrumadinhos (sem frizz) naturalmente, botas novas e, principalmente, eu não tinha passado o dia todo morrendo de calor! Nasci no outono minha gente! Em plenas 2 horas da madrugada. A primeira coisa que senti foi um friozinho agradável, nada de chuvas ou sol demais! Nativa do outono e da madrugada com todo orgulho!

E será q da pra parar logo com essa chuva?
G

quarta-feira, 1 de abril de 2009

?


Hoje senti necessidade de escrever (pra ninguém, haha). Senti que precisava arrumar um acrônimo pra quem assina neste blog. São duas amigas minhas que o fazem. Apesar de ainda não se conhecerem reflexionadamente entre si a si mesmas (putz! a gente mora em Goiânia!!!!), eu precisava explicar. Antes eram apenas Ka e Cê postando (faltava um Tê pra ficar bonito...). Daí veio a terceira virando um Ka, um Ge e um Cê. Confesso que até pensei em mudar minha inicial pra Bê, só pra aludir à agência de informãção russa e atrair atenção internacional. Mas fiquei com medo de uma hora meu dedo bater na letra abaixo do Ge e parecer com aqueles três meninos 'cantores' (klb, forcei, haha). Então, pra abandonar o vício de complicar, vou tentar parar de organizar até as letras e de dar cor pra elas não sumirem da minha cabeça. Vou deixar a sistematização das coisas inúteis no geral (mas eu bem sei que não sou só eu, Ge Ká também são).
Reparei que realmente gosto do estilo que as meninas têm de escrever - vou investir em vocês.Tenho reparado muito nisso: há compatibilidade entre a pessoa e seu estilo 'literário'?, haha. Será que uns não se apoderam dos de outros? Quão original é a persona? Até quando o que você lê te influencia/ anula? É bom misturar?

Mistura boa é boa. Mistura ruim tristemente se alastra. Vide a galera que só começa seus posts se um boom rolar no mundo. Se não fosse a Hora do Planeta ou a visita do Gordon Brown semana passada, simplesmente mais da metade dos blogs não seria atualizada. Aí que seus "manipuladores" não teriam nada pra falar mesmo (como se fosse ainda mais possível, haha).

E agora pegando carona com a galera do parágrafo acima, sobre a pauta do dia (
dia da mentira, parabéns!), e quase me contradizendo (mas era o ponto em que eu precisava chegar), eis uma dúvida: até onde você acredita no que lê desses blogs? Quem garante que só porque eles tratam do fato da semana, realmente vêm pra dizer alguma coisa? Não é muita repetição, não? Funciona mesmo 'seguir' pessoas novas e investir em quem nem conhece? O que elas dizem em seus blogs é mesmo real ou não passa de uma única chance que elas têm pra aparecer? Funciona questionar?

Eu sou muito velha mesmo. Até acho que blog facilita pra caramba em alguns aspectos da vida, tipos ter o que ler. Mas sou cética quanto ao que se lê. Acho muito raro encontrar um coração virtuoso boiando num mar virtual. Quase impossível. A verdade é que essas 'exceções são raras' até no mundo real, onde muita gente continua falando por falar. Mas, sei lá, vai que acham essa constatação uma mentira...

c

segunda-feira, 30 de março de 2009

Cê que sabe


Que fique bem clara a particularidade desse texto! A opinião é minha e de mais ninguém.

Gostava do programa no comecinho. Acho o humor inteligente e as tiradas muito boas (como todo mundo). Mas aí vêm os troféus imprensa, a paparicação e os egos inflam. Depois a liberdade toma conta e, uma bobeirinha ou outra que não poderiam ir ao ar, VÃO!

São todos homens, uma hora ou outra o assunto “bunda” seria mesmo tocado. Essas vinhetas são muito chatas... quero ver o programa e sou obrigada a assistir mais de 10 numa noite só . Os quadros com entrevistas de famosas são meio bobos... poxa, eles não babavam tanto assim no começo.

Outra coisa chatinha são as entrevistas fora do país. Tem horas que a imagem do brasileiro fica tão tosca que sinto vergonha alheia do repórter que está lá se fazendo de gostosão. Pra quê tanta forçação de barra hein?

Mas gostei, e gostei muito, do quadro “Fala na Cara”, onde as pessoas reclamam dos políticos e quando vêem, SURPRISE! O cara está ali na frente pra dar uma resposta! Ótimo incentivo pra população se informar mais sobre política ao invés de repetirem como papagaios “político no Brasil não presta! Político é tudo corrupto! Não vou votar porque votar porque nenhum presta”. E eu pergunto, porquê? Me fale de uma corrupção recente, me dê nomes e provas e vamos juntos lá cobrar dos caras. Acorda gente! Todo mundo tem lá sua parcelinha de culpa. E uma coisa que me dá raiva é o tal que diz que vai votar em branco ou anular por não acreditar em ninguém! Ah, assim você vai ajudar muito viu. Vai reforçar o erro dos outros achando que se livra da livra da culpa, hunf!

E sabe que... escrevendo sobre isso agora até odeio menos as vinhetas e acho que é até um preço razoável a se pagar pelo humor “phynno” do programa. Afinal, tudo tem seu preço. E esse eu até estou pensando em pagar.

G

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Amy Lame


" - Penso que o que há de mais belo é sempre assim; provoca além do deleite também angústia.
- Como?
- Eis o que penso: talvez não achássemos tão linda uma donzela se atentássemos para o fato de ela ter o seu tempo e depois vir a envelhecer e morrer. Se algo belo devesse permanecer igual por toda a eternidade, isto muito me alegraria, mas eu conjecturaria com frieza: poderia ser sempre visto, não precisa ser hoje. Ao contrário, o que é perecível e não pode permanecer igual, ao contemplá-lo não sinto apenas alegria, mas também compaixão.
-Por certo!”
(Knulp, Herman Hesse)


Ontem, numa crise de insônia, peguei um livro da prateleira. Aqueles livros de estimação que ficam no quarto, porque de tão belos, a gente quer ter por perto. Às quatro da manhã aparece o parágrafo mágico! E eu acho assim... Assim mesmo, bonito uma palavra, um gesto e um cabelo meio torto, que logo se arruma, volta pro jeito certo (e sem graça, que se repete em cada esquina, justamente para ser admirado por todos).
Não a perfeição, o modelo da revista simétrico, musculoso com gel no cabelo. Porque esse tem em todo lugar e poderia admirá-lo com outros rostos, outras roupas e a qualquer momento.
Viva o cabelo que o vento despenteia a franja cortada demais, o rímel que borrou e o menino meio gordinho que recita poesia só pra você.
Beleza passa, beleza tem que ser gostada na hora por quem gosta. É relativa.


Sempre tive que me justificar dizendo isso, já que de todas as vezes em que me apaixonei foram por homens não tão convencionais assim. E depois de ouvir críticas sem fim, sempre acabava com a ilustre (e quase patenteada por mim) frase: Afinal, o que é belo?

G

domingo, 4 de janeiro de 2009



Prometi mundos, fundos e textos bastante filtrados. Como bem percebes, escrevi nada. Agora fico pensando no que costumamos prometer, e no quanto isso é perigoso (feito esse blog, de alta periculosidade).


Penso na etimologia do verbo. Prometer, do latim, promittere. Penso num satélite de Saturno. E, por fim, penso em quem, com o fogo do conhecimento, se negou à submissão dos deuses pra prometer vida aos mortais.


Me intriga é reparar como Prometer é mais do que aquelas pequenas esperanças que temos mania de fazer aos outros, para se conseguir algo - principalmente durante os próximos 360 dias. Acho que Prometer e sua bivitelina Promessa estão sobremaneira ligados a fé, apesar da mitologia (ou justamente por causa dela).


Mas vou deixar esse assunto p/ depois. Falaremos de fé com ou sem lagostas filtradoras.
C