quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Já que o assunto por aqui tem sido a 'evolução'; seja ela das espécies, das tecnologias e das coisas em geral; vou tocar num ponto que há muito me intriga: em como o homem só evolui naquilo que lhe é conveniente. Já repararam?

Todos os anos recordes são quebrados nos mais variados esportes. Nome e mais nomes são acrescentados no Guinness Book por terem feito as coisas mais bizarras, como por exemplo a pessoa que consegue comer mais Ferrero Rocher em um minuto (se bem que eu acho que isso nada tem a ver com evolução, mas... whatever). Prêmios Nobel são conquistados por pessoas cada vez mais inteligentes e/ou interessantes, generosas, solidárias. Todos os anos as crianças vão pra escola mais cedo, se tornam adolescentes mais cedo e ficam mais altas do que seus pais. Pessoas e mais pessoas nascem sem o dente do siso. Enfim, é uma infinidade de evoluções e aprimoramentos e coisas e talzes. Aí me vem uma pergunta na cabeça:

Por que caralhos o homem age, no trânsito, como se ainda fosse O HOMEM DAS CAVERNAS?



K

sábado, 13 de dezembro de 2008

Notinha

"Hitler vai voltar e Deus vai trucidá-lo."
"Seu cú!"



Dá pra acreditar que as ternas palavras estavam na parede da minha* sala de aula, num preparatório para concursos ?

Bom, era só pra fazer constar que as pessoas também têm se comunicado de maneiras mais simples.






* ... somos 3 ** em 1.

**... 2+1

C

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vou começar pedindo perdão, porque vou falar sobre um tema repetitivo. Sei que é um assunto recorrente, mas é que todo santo dia eu me pego impressionada com toda essa (r)evolução tecnológica pela qual estamos passando há alguns anos. E cada dia que passa é maior, é mais rápida. Cada dia que passa uma porrada de coisas se tornam obsoletas, ultrapassadas... e a gente acaba sendo inebriado e querendo e consumindo. Quem é que não gosta de novidades?

Queria ver a cara de Graham Bell, ou daquele outro que dizem que é o verdadeiro inventor do telefone, se vissem os celulares de hoje, com câmera, rádio, mp3, internet e o caralho a quatro. Quem poderia imaginar, que em... sei lá, uns 15 anos, a telefonia celular poderia evoluir tanto? Parece que foi ontem que meu pai chegou em casa todo empolgado com o seu 'tijorola' na gibeira, mostrando todo orgulhoso, e a gente embasbacado, achando aquilo a coisa mais moderna do mundo. E o que pensaria o cara que inventou a televisão ao assistir um filme numa tv de LCD, em alta definição? Ou se pudesse botar os olhos num daqueles dvds portáteis que algumas pessoas colocam no carro?

Mas o que mais me intriga MESMO, e que é a razão de tudo isso aqui, é a internet. Quando eu poderia imaginar todo esse mundo virtual? Orkut, MSN, Skype, Blogger, Myspace, Flickr... e outros, ad infinitum. Quando eu poderia imaginar um mundo onde colocar 'namorando' no orkut tem quase o mesmo valor de um pedido de casamento? Onde relacionamentos começam e terminam pelo MSN? Onde as pessoas não passam um dia sequer sem checar os e-mails, ou sem olhar se aquele gatinho respondeu o scrap de mais cedo? Onde você passa o dia de aniversário do seu melhor amigo com ele, mas se não tem depoimento no orkut, não é a mesma coisa? Quando eu poderia imaginar um mundo com wi-fi? Quando eu poderia imaginar WI-FI? E principalmente, quando eu poderia imaginar aprender e ver tanta coisa nova e legal, através de textos de pessoas que eu nem ao menos sei quem são?

Não. Não temos a pretensão de ensinar nada a ninguém. Estamos aqui pra aprender, principalmente. Mas também pra compartilhar. E nada melhor que esse espaço, na internet, pra isso. Compartilhar e aprender e observar. E como dito anteriormente, saber filtrar aquilo que é bom, daquilo que não é tão bom assim. Então, no fim das contas, o que eu quis dizer com todas essas palavras desconexas, é que temos que ser atentos, e rápidos, e sagazes, se quisermos acompanhar toda essa (r)evolução com a qual nos deparamos todos os dias. E temos que ser gratos, por termos tantas ferramentas ao nosso dispor. Mas temos também que ser espertos pra separarmos o joio do trigo, e pra não acabarmos caindo em armadilhas virtuais, que podem ser tão perigosas (ou piores) do que as reais!
'It's evolution, baby!'
K

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Lá pelas tantas no Mesozóico, uma seqüência evolutiva clássica acontecia: os Sinapsídeos apresentando um estribo já derivado do segundo arco visceral dos peixes; e seus ossos da mandíbula, o articular e o quadrado, diminuindo de tamanho até dar em ossinhos, como o martelo e a bigorna respectivamente. Tal conjunto de ossículos não só permitiu àqueles répteis que ouvissem fora d’água, como também (por conseqüência) que sobrevivessem e evoluíssem para os mamíferos – no caso, nós (para quem tiver matado essa aula na escola).

Desenvolvia-se, assim, nossa capacidade de sentar o pau no próximo. Ao passar pelo pavilhão auditivo e penetrar no ouvido médio, a energia das ondas sonoras é propagada pelas estruturas ósseas internas do ouvido (o trio interconectado que dá nome ao Blog). Ainda mais internamente, aquela mesma energia é transformada em impulsos nervosos dentro de um fluido que finalmente acabam sendo transmitidos ao cérebro.

A questão latente de toda essa retrospectiva nada didática das últimas centenas de milhões de anos do planeta é: quais informações o nosso cérebro deve codificar agora, em tempos de plena internet 2.0, de blogs e de youtube? Quais delas são úteis para garantirmos nosso status (quo) de racionais?

Se você ainda não tem uma resposta, acalme-se. Nosso ofício aqui será ajudá-lo a filtrar o meio mundo de informações que bombardeiam em você, no melhor estilo islamita de ser. Pretensão? Talvez... Talvez não passemos mesmo de mais uma página ocupando o servidor de buscas do Google. Mas juro que tentaremos te ajudar.
C