terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Lá pelas tantas no Mesozóico, uma seqüência evolutiva clássica acontecia: os Sinapsídeos apresentando um estribo já derivado do segundo arco visceral dos peixes; e seus ossos da mandíbula, o articular e o quadrado, diminuindo de tamanho até dar em ossinhos, como o martelo e a bigorna respectivamente. Tal conjunto de ossículos não só permitiu àqueles répteis que ouvissem fora d’água, como também (por conseqüência) que sobrevivessem e evoluíssem para os mamíferos – no caso, nós (para quem tiver matado essa aula na escola).

Desenvolvia-se, assim, nossa capacidade de sentar o pau no próximo. Ao passar pelo pavilhão auditivo e penetrar no ouvido médio, a energia das ondas sonoras é propagada pelas estruturas ósseas internas do ouvido (o trio interconectado que dá nome ao Blog). Ainda mais internamente, aquela mesma energia é transformada em impulsos nervosos dentro de um fluido que finalmente acabam sendo transmitidos ao cérebro.

A questão latente de toda essa retrospectiva nada didática das últimas centenas de milhões de anos do planeta é: quais informações o nosso cérebro deve codificar agora, em tempos de plena internet 2.0, de blogs e de youtube? Quais delas são úteis para garantirmos nosso status (quo) de racionais?

Se você ainda não tem uma resposta, acalme-se. Nosso ofício aqui será ajudá-lo a filtrar o meio mundo de informações que bombardeiam em você, no melhor estilo islamita de ser. Pretensão? Talvez... Talvez não passemos mesmo de mais uma página ocupando o servidor de buscas do Google. Mas juro que tentaremos te ajudar.
C

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