quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vou começar pedindo perdão, porque vou falar sobre um tema repetitivo. Sei que é um assunto recorrente, mas é que todo santo dia eu me pego impressionada com toda essa (r)evolução tecnológica pela qual estamos passando há alguns anos. E cada dia que passa é maior, é mais rápida. Cada dia que passa uma porrada de coisas se tornam obsoletas, ultrapassadas... e a gente acaba sendo inebriado e querendo e consumindo. Quem é que não gosta de novidades?

Queria ver a cara de Graham Bell, ou daquele outro que dizem que é o verdadeiro inventor do telefone, se vissem os celulares de hoje, com câmera, rádio, mp3, internet e o caralho a quatro. Quem poderia imaginar, que em... sei lá, uns 15 anos, a telefonia celular poderia evoluir tanto? Parece que foi ontem que meu pai chegou em casa todo empolgado com o seu 'tijorola' na gibeira, mostrando todo orgulhoso, e a gente embasbacado, achando aquilo a coisa mais moderna do mundo. E o que pensaria o cara que inventou a televisão ao assistir um filme numa tv de LCD, em alta definição? Ou se pudesse botar os olhos num daqueles dvds portáteis que algumas pessoas colocam no carro?

Mas o que mais me intriga MESMO, e que é a razão de tudo isso aqui, é a internet. Quando eu poderia imaginar todo esse mundo virtual? Orkut, MSN, Skype, Blogger, Myspace, Flickr... e outros, ad infinitum. Quando eu poderia imaginar um mundo onde colocar 'namorando' no orkut tem quase o mesmo valor de um pedido de casamento? Onde relacionamentos começam e terminam pelo MSN? Onde as pessoas não passam um dia sequer sem checar os e-mails, ou sem olhar se aquele gatinho respondeu o scrap de mais cedo? Onde você passa o dia de aniversário do seu melhor amigo com ele, mas se não tem depoimento no orkut, não é a mesma coisa? Quando eu poderia imaginar um mundo com wi-fi? Quando eu poderia imaginar WI-FI? E principalmente, quando eu poderia imaginar aprender e ver tanta coisa nova e legal, através de textos de pessoas que eu nem ao menos sei quem são?

Não. Não temos a pretensão de ensinar nada a ninguém. Estamos aqui pra aprender, principalmente. Mas também pra compartilhar. E nada melhor que esse espaço, na internet, pra isso. Compartilhar e aprender e observar. E como dito anteriormente, saber filtrar aquilo que é bom, daquilo que não é tão bom assim. Então, no fim das contas, o que eu quis dizer com todas essas palavras desconexas, é que temos que ser atentos, e rápidos, e sagazes, se quisermos acompanhar toda essa (r)evolução com a qual nos deparamos todos os dias. E temos que ser gratos, por termos tantas ferramentas ao nosso dispor. Mas temos também que ser espertos pra separarmos o joio do trigo, e pra não acabarmos caindo em armadilhas virtuais, que podem ser tão perigosas (ou piores) do que as reais!
'It's evolution, baby!'
K

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